Regras para o retorno das atividades na pandemia

Profissionais trabalhando de máscara pandemia

Entenda como deve funcionar o retorno das atividades na pandemia e o que esperar dos setores

A volta das atividades profissionais é inevitável. Aos poucos vemos as cidades e estados brasileiros flexibilizando as restrições de estabelecimentos comerciais e empresariais. 

Com ou sem a vacina e tratamentos específicos para a Covid-19, a necessidade de cumprir as regras para o retorno das atividades na pandemia se torna essencial para a preservação da saúde de todos. 

A segurança vai além dos profissionais envolvidos diretamente na volta ao trabalho presencial, mas de suas famílias, amigos e pessoas próximas. 

Recentemente o Ministério do Trabalho divulgou um material completo com a indicação de algumas regras específicas voltadas para a minimização dos riscos. 

Protocolos de segurança, treinamentos rápidos e cuidados com a disponibilização de materiais ajudam a manter os funcionários protegidos. Estas medidas serão fundamentais para o controle do contágio entre os funcionários e, consequentemente, em possíveis desfalques produtivos ocasionados pelo coronavírus. 

A volta para as atividades trabalhistas precisa ser coordenada e planejada para que os impactos negativos sejam os menores possíveis.

7 procedimentos específicos para o retorno das atividades na pandemia

1. Atenção para os grupos de risco

Ouvimos muito falar em grupo de risco nos últimos meses. Pessoas com mais de 60 anos de idade ou com condições de saúde como diabetes, hipertensão, bronquite e demais problemas respiratórios são parte do grupo de risco do coronavírus. 

É preciso ponderar a volta dos funcionários que pertencem a este grupo com ainda mais critério. Caso a presença destas pessoas seja indispensável, priorize o seu afastamento físico dentro da empresa. Intensifique todos os itens da lista de procedimentos e disponibilize materiais de higiene individuais.

2. Comunicação é crucial

A proteção contra a disseminação do vírus vai além de apenas fazer alterações físicas no ambiente de trabalho. Todas as novas regras de convivência e higiene precisam ser devidamente explicadas e divulgadas a todos os funcionários. 

O indicado é fazer uma apresentação didática e informativa com periodicidade. Faça com que os funcionários entendam os mecanismos e procedimentos criados pela empresa para a segurança. 

Contextualizar as necessidades ajudará a assimilação dos motivos e da relevância das regras de higiene. A comunicação criada pode, depois de algum tempo, se transformar em lembretes dos principais pilares de higiene e cuidados necessários, não deixando com que a importância das medidas caiam em esquecimento. 

3. Ventilação e distanciamento

Antes de se estabelecer uma data de retorno das atividades na pandemia, é necessário fazer alterações nas estruturas físicas dos escritórios compartilhados e áreas comuns.

 O distanciamento de um metro entre as pessoas precisa ser priorizado, assim como baias de separação entre os espaços de trabalho. Dê preferência à ventilação interna dos ambientes, não é recomendado o uso de ar-condicionado, justamente por ter que manter as janelas fechadas para a sua utilização. 

Os espaços precisam ter acesso ao vento e circulação de ar entre o lado externo e interno. 

4. Práticas de higiene

Item mais importante da lista de regras para a volta ao trabalho presencial, incentivar as boas práticas de higiene será essencial. A limpeza de todas as estruturas de trabalho da empresa precisa ser realizada diariamente, principalmente dos computadores, notebooks, mouses e teclados. 

A higienização dos funcionários deve ocorrer de forma constante durante o dia, assim como a diminuição máxima do contato pessoal, a utilização de máscara durante as horas de trabalho e a inibição de concentração de muitas pessoas em um único espaço. 

Vale lembrar que a troca da máscara precisa ser realizada ao menos uma vez durante as horas de trabalho. Isso ajuda a conservar sua eficácia.

5. Treinamentos

Como complementação às medidas de comunicação citadas acima, os treinamentos sobre identificação de sintomas, lavagem correta das mãos e maneiras de minimizar a disseminação do vírus devem ser realizados. 

Nestas situações a manutenção da Cipa (Comissão de Prevenção de Acidentes) é essencial até o final do período de pandemia. Dê preferência às reuniões por videoconferência e qualquer tipo de apresentação, orientação ou plano de ação deve ser apresentado de maneira online. 

Incentive o questionamento, tire dúvidas e aceite participações, a pandemia (como acontecimento) pode ser absorvida de maneiras diferentes pelas pessoas. Crie um ambiente empático e de escuta para que todos estejam com o mesmo objetivo e entendimento.

6. O refeitório

O compartilhamento de copos, pratos, talheres ou qualquer outro utensílio de cozinha deve ser completamente proibido. As mesas e cadeiras devem ser desinfectadas após qualquer utilização e é preciso posicionar os lugares possíveis para a refeição com maior distanciamento das pessoas. 

Procure desenvolver turnos diferentes de horários de almoço, assim a reunião de pessoas em um mesmo lugar se torna ainda menor e menos provável. 

Caso haja uma cozinha com cozinheiras profissionais para o preparo da refeição de todos, os utensílios de higiene oferecido para o preparo dos alimentos deve ser ainda mais rigoroso e completo. 

Procure espalhar cartazes de afirmação das regras, principalmente sobre levar as mãos aos olhos, nariz e boca durante o horário de almoço. O ambiente do refeitório é propício ao esquecimento de detalhes das regras.

7. Disponibilização de materiais essenciais

Uma boa maneira de demonstrar a seriedade da situação é fornecer os materiais necessários para que todas as regras e normas sejam colocadas em prática. Forneça máscaras laváveis, álcool em gel individual e sabonetes. 

Mantenha os espaços físicos coletivos e individuais sempre muito limpos e organizados. A sensação de que tudo está acontecendo como o planejado ajuda que os processos individuais aconteçam com mais facilidade. Todos se sentirão dentro de um sistema maior de segurança sanitária.

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